sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Sabe quando se tem um sonho, bem no fundo da alma, bem improvável e impossível, e quando menos se espera, no virar de uma esquina, voc6e se depara com o objeto de seus mais profundos desejos... qual sua reação? Pavor diante do inesperado realizado a sua frente. E basta esticar o braço e tocar a realidade superveniente do destino. Como não sentir medo? Como sacudir essa paralisia que assola o corpo enquanto o coração dispara?

Sonho muito alto e muito distante, será que o medo é a única passagem para o abismo que vislumbro em meus voôs? Como direcionar o poder do pensamento de forma a me realizar e nunca prejudicar ninguém?
Ah, insensato coração que não se contém diante da possibilidade fremente de manter meu palito de fósforo aceso enquando flamula ao ar inúmeros pontinhos de pessoas dispersas e um pouco desconexas que almejam iluminar o caminho do progresso da humanidade.

domingo, fevereiro 08, 2004

Em virtude do presente encerramento da minha atividade literária, usarei este espaço para análise de filmes e comentários gerais do cotidiano.

Dois excelentes filmes: O Declínio do Império Americano e Invasões Bárbaras, não se sabendo qual o melhor.

Encontros e Desencontros frustrou de forma geral o público, tive que comentar que o filme é "de grife" e por isso o estranhamento. No fim das contas, achei que o filme é bom por justamente conseguir passar o mal-estar dos personagens. Me lembrou muito "Janela da Alma" ; é quase um documentário.